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O Conselho dos Sábios: O Chamado da Evolução

Prólogo: O Sinal dos Tempos


Desde tempos imemoriais, os guias espirituais do mundo foram os guardiões do equilíbrio entre a humanidade e o universo. Alguns os chamavam de xamãs, outros de sacerdotes, monges, videntes ou guardiões da sabedoria ancestral. Apesar de suas diferentes tradições e crenças, todos compartilhavam um único propósito: manter a harmonia entre os homens, a natureza e o espírito.


Mas com o passar dos séculos, esse equilíbrio foi enfraquecendo. A humanidade, cegada pela ambição e pela desconexão com sua essência, havia esquecido a voz da terra e os sussurros do cosmos. O materialismo havia eclipsado a espiritualidade, o egoísmo substituíra a compaixão, e o ruído do mundo silenciara os antigos ensinamentos.


Foi então que o Sinal chegou.


Não era um som, nem uma luz, nem uma aparição. Era uma vibração, uma energia indescritível que se manifestou nos corações dos sábios e guias espirituais ao redor do mundo. Não importava se estavam no topo das montanhas, em templos escondidos ou em aldeias remotas; todos a sentiram. Era um chamado que não poderia ser ignorado.


A própria Terra os estava convocando.


Capítulo I: O Chamado à Reunião


A mensagem nos sonhos


Nas profundezas das florestas do Wallmapu, a Machi Küyen despertou de um sonho inquietante. Ela vira um grande círculo de fogo, no centro do qual brilhava uma árvore de luz. Ao seu redor, figuras vestidas com túnicas de várias cores murmuravam palavras em línguas desconhecidas. De repente, uma voz ancestral lhe sussurrou:


É hora de lembrar. É hora de unir.


Küyen entendeu que deveria viajar, embora não soubesse para onde. Reuniu suas ervas sagradas e consultou os espíritos. A resposta foi clara: uma grande reunião ocorreria, um encontro destinado a restaurar o equilíbrio do mundo.


A visão do ancião Sioux


Nas vastas planícies da América do Norte, o ancião Wanbli Oyate, um líder espiritual Sioux, sentou-se no alto de uma colina sagrada. Acendeu seu cachimbo da paz e contemplou o pôr do sol. Na fumaça do cachimbo, viu a mesma imagem que visitara a Machi: um círculo de fogo e uma árvore de luz.


"Os ancestrais me chamam," murmurou, entendendo que precisava se preparar para uma jornada.


O despertar do monge tibetano


Em um mosteiro escondido nas montanhas do Tibete, o Lama Tenzin interrompeu sua meditação quando sentiu uma energia percorrendo seu corpo. Abriu os olhos e viu que o vento movia as orações escritas nos bandeirolas de seu templo de uma forma incomum.


"É a lei da evolução," sussurrou. "O Dharma nos une a todos. Eu devo partir."


O chamado aos sacerdotes e místicos do mundo


Na Rússia, um sacerdote ortodoxo acordou no meio da noite com uma sensação inexplicável de urgência. No Oriente Médio, um dervixe sufi sentiu seu coração vibrar com uma intensidade desconhecida. Na Irlanda, um druida celta interpretou os sinais nas árvores e soube que deveria iniciar uma viagem. Em templos taoístas da China e nos mosteiros Zen do Japão, os mestres sentiram o mesmo.


De cada canto do mundo, os sábios entenderam que estavam sendo convocados. Não era uma simples coincidência; algo transcendental estava prestes a acontecer.


Capítulo II: O Encontro dos Sábios


Os guias chegaram a uma ilha oculta no oceano, um lugar onde a natureza ainda falava em sua língua mais pura. Ninguém sabia exatamente como havia chegado ali; alguns foram guiados por sonhos, outros por visões, outros simplesmente seguiram o chamado de seus corações.


A reunião ocorreu em uma clareira cercada por árvores milenares. Sem templos ou altares, sem tronos ou hierarquias, apenas o círculo sagrado que simbolizava a união de todos os caminhos espirituais.


Havia quem falasse línguas diferentes, mas naquele lugar não havia barreiras. Não precisavam de tradução: a linguagem da alma era universal.


Um a um, os sábios compartilharam suas visões e preocupações.


- A Machi Küyen falou sobre a dor da Terra, o dano causado pela desconexão dos humanos com a natureza. "A Mapu chora," disse. "Se não a ouvirmos, em breve será tarde."


- O ancião Sioux lembrou os antigos ensinamentos de seu povo: "Esquecemos que somos parte do Grande Espírito. Não possuímos a terra, somos seus guardiões."*


- O monge budista falou sobre a impermanência: "Tudo está em constante mudança. A humanidade precisa despertar antes que a mudança seja irreversível."


- O sacerdote ortodoxo mencionou a importância do amor e da compaixão: "As religiões separaram os homens, quando na verdade todos estamos no mesmo caminho."


- O druida celta explicou a necessidade de restaurar o equilíbrio entre o material e o espiritual: "A vida não é só carne e osso; é energia, é magia, é conexão com o invisível."


O debate durou dias inteiros, mas em nenhum momento houve confrontos. Naquele círculo não havia dogmas, apenas a busca por um propósito comum.


E então, ocorreu o milagre.


Todos experimentaram uma visão coletiva: a imagem de um mundo onde os humanos viviam em harmonia com a natureza, onde a espiritualidade não estava dividida por nomes nem fronteiras, mas fluía como um único rio em direção ao oceano do conhecimento.


"Este é o futuro que devemos construir," disse o Lama Tenzin.


"Mas não podemos fazer isso sozinhos," acrescentou a Machi.


"Cada um de nós deve levar esta semente ao seu povo," disse o ancião Sioux. "Somente juntos podemos fazê-la germinar."


Capítulo III: A Profecia do Novo Mundo


Antes de se despedirem, os sábios deixaram um pacto sagrado: nunca mais permitiriam que o medo e a ignorância dividissem a humanidade. Retornariam às suas terras e começariam a transmitir a mensagem.


Não seria fácil. Sabiam que encontrariam resistência. Que muitos zombariam de suas palavras. Que as estruturas do mundo moderno tentariam silenciá-los.


Mas também sabiam que a evolução é inevitável.


"Se não despertarmos juntos, a humanidade cairá em sua própria sombra," disse a Machi.


"Mas se compartilharmos nossa luz, a Terra renascerá," respondeu o monge tibetano.


Com o coração cheio de esperança, os sábios retornaram às suas casas. Alguns escreveram livros, outros transmitiram seus ensinamentos em segredo, outros formaram novas comunidades.


E embora o mundo não tenha mudado imediatamente, a semente foi plantada.


A profecia do Novo Mundo havia começado.


O caminho para a evolução estava em marcha.


 
 
 

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